35 acessos
E
No torneio que eu entrar ninguém põe a mão na taça
B7 E
Não preciso de padrinho eu ergo o troféu na raça
B7
No vestibular da viola não é qualquer um que passa
A E A
Pra esquentar o meu peito não preciso de cachaça
B7 E B7
Minha voz sai com clareza é quente por natureza
E
chega até sair fumaça
E
Dupla pura sertaneja no mercado está escassa
B7 E
Não canta mais no sertão fala língua outra raça
B7
Francamente eu me envergonho de certas letras na praça
A E A
Fala mais de mil besteiras e a juventude acha graça
B7 E B7
Enquanto que as coisas nossas tudo que fala da roça
E
está jogado para aas traças
Conserva e dá o estilo de uma casa sem vidraça
Onde os passarinhos cantam e a natureza me abraça
Café quente vem do bule água fria da cabaça
Camisa branca de festa que o ferro de brasa passa
È pura seda mineira bato viola a noite inteira
e a danada não amassa
No carreiro da pintada o macaco não faz graça
Amanheço na estrada mas não durmo na quiçaça
Não paro em porta de venda por não gostar de arruaça
A cachaça é uma semente quem bebe sempre fracassa
Depois que tudo acontece vem dizer que não merece
bota a culpa na manguaça